Os anos passaram, uns casaram, outros não, uns acalmaram, outros continuam com a vidinha igual à que tinham. Mas agora, quando se vai à praia, a um café, a um restaurante ou a um sítio qualquer à noite, vêem-se apenas hordas e hordas de mulheres sozinhas e meia dúzia de gatos pingados representantes do sexo oposto. Tendo em conta que estamos bem longe do triângulo das Bermudas e que não tivemos nenhuma guerra ou pandemia em Portugal que tenha dizimado grande parte da população masculina nestes últimos quinze anos, onde andam os representantes do sexo masculino desta geração? Após alguma meditação, concluí que há quatro grandes possibilidades para explicar este fenómeno:
- Estão em casa, a ver televisão, a beber uma cervejola e a mandar vir a telepizza, dia após dia, afinal que mais pode um homem desejar!
- Mudaram-se para vilas do interior/litoral e vivem em isolamento, fartos do cacarejar e problemas que as mulheres lhes causaram. Provavelmente dedicam-se a uma actividade desportiva saudável que os preenche e não necessitam de muito mais.
- Fizeram a sua mala de cartão e emigraram para França. Trabalham numa obra noite e dia, ainda não falam uma palavra de francês mas dizem aos amigos quando vêm de visita à terra que têm um travail espectacular e uma namorada que é manequim da Vogue.
- Ficaram barrigudos e carecas e, para compensar a falta de cabelo, deixaram crescer um lindo bigode à policia sinaleiro. Mas quando se olham ao espelho, ainda não estão confiantes com a nova imagem e por isso têm vergonha de sair à rua...
14 comments:
Parece-me que as mulheres portuguesas, em geral, não primam pela simpatia, nem tão pouco pela sedução, pelo que é provável que muitos homens prefirem efectivamente o ponto 1 até encontrarem alguém, o que não vai acontecer pois o seu estilo de vida é exactamente o ponto 1.
g!,
Não sei se concordo com essa afirmação de as mulheres portuguesas não serem simpáticas. Acho que isso se aplica à população portuguesa em geral - não somos um povo de grandes simpatias nem de grandes sorrisos. Quanto à sedução, aí sim, concordo inteiramente contigo!!!
Quanto à tua opção pela hipótese 1: bem visto! A tv não chateia ninguém e fica ali quietinha no canto da sala :-)
não concordas?!
tenta imaginar seres um homem (sem seres o Robert Redford ou o Brad Pitt) e meter conversa com uma portuguesa na noite e vais ver a cara com que te respondem. por isso é que muitos se viram para as brasileiras, simpaticas e sedutoras, mesmo que às vezes bem feiosas.
Uma vez mais, discordo!
O homem português raramente mete conversa na noite. Passa horas e horas a olhar de copo na mão e a galar, fazendo comentários entre amigos. Quando se decide a meter conversa é sinal que já está trêbado e logo nenhuma miúda, ainda que simpática e sedutora, tem paciência para estar a ser bafejada com os 35 whiskeys que o senhor ingeriu ou para tentar perceber a lingua de trapos que ele fala...e depois o resultado é termos fama de antipáticas!
discordo.
se os homens ficam a beber é para ganhar coragem porque sabemos o que aí vem, assim pelo menos já não nos importamos de levar uma nega certa. claro que há limites no alcool a consumir e a verdade é que o homem português não tem muito jeito para a sedução, mas então porquê que qualquer tuga arranja uma brasileira?
Eu concordo com o g.
As portuguesas sao antipáticas.
Em geral.
Um gajo vai a espanha o Inglaterra e leva troco de qqer gaja em qqer lado.Cá nicles.
Mas eu acho que os homens cá estão tipo jesus:
"venham a mim as gajas".
Não estao pa se mexer, seja fisica ou psicológicamente.
Com tanta mulher, para quê procurar a tal?
mais vale ficar com um qqer que goste deles e pronto.E se nao fucionar podem sempre casar-se com uma brasileira boa de bunda e ter um filhinho de carapinha.
Atençao que eu nao sou racista, eu sou é arraçada e tenho carapinha, portanto posso dizer mal.
E obrigada pelo jantar.Estava excelente!
Ando a pensar na pastilha...que inveja!
Esqueci-me do fundamental.
Onde estao eles?
Acho que foram abducted by aliens.
Quando fizermos oitenta anos vao voltar a aparecer iguais, tipo encontros imediatos do 3º, largados pela nave na mexicana,onde continuarao como se nada fosse.
G! e Cat, são ambos muito radicais, não nos vejo assim tão antipáticos, tão "nem te atrevas a dizer hello"...mas enfim.
Cat, gosto da imagem cinéfila de uns já velhinhos na Mexicana a comer folhados e com dificuldades com a dentadura e outros a aparecem via teletransporte com o mesmo ar jovem de há 50 anos atrás! Hehehe
Eu cá concordo ali com a bee, alem de que simpatia não é o mesmo que disponibilidade.
O que eu acho é que as mulheres portuguesas vivem de uma maneira mais "reprimida"...mas é claro que haverá muitas excepções. Na minha opinião não o suficiente para fazer a regra.
Mas é só uma opinião.
O que me parece é que, hoje em dia:
a) Há mesmo mais mulheres do que homens;
b) As mulheres já saem sozinhas (ou apenas com amigas) à noite, para quase todo o lado, o que era menos vulgar há 15 anos, e, mesmo invulgar, há 20;
c) Quase todos os homens gostam de futebol (e quase todos os dias há um jogo no estádio ou televisão) e quase todos os rapazes gostam de jogar playstation e ver wrestling pelo que ficam em casa nessas edificantes actividades, enquanto as mulheres vão jantar fora, vão ver concertos à Gulbenkian e CCB, ou simplesmente à praia, esplanada ou sair com as amigas;
d) As mulheres têm uma inacabável e inesgotável vontade de conversar com as amigas sobre mil assuntos (quase tão edificantes como o futebol e o wrestling ...);
e) As mulheres são muito mais vaidosas e têm uma necessidade imensa de se mostrar com o novo penteado, o vestido, o novo top, etc.,
f) E, finalmente, concordando em absoluto com o Comentador G., as mulheres portuguesas são, regra geral, antipáticas, inseguras e muito pouco receptivas a qualquer coisa, situação ou pessoa nova, que não conheçam, pelo que os homens preferem deitar-se cedo para no dia seguinte ir mergulhar, ou ir à pesca ou velejar ou remar ou passear ou o que seja, do que ir para a noite e levar com a habitual apatia feminina.
É verdade que a antipatia das portuguesas advém essencialmente de uma enorme insegurança e provincianismo; pouco conhecendo mais do que o seu próprio umbigo, a sua própria cidade, a sua gente habitual, falta-lhes a capacidade de relativizar a importância das coisas, de um momento de conversa, de uma pessoa ou situação nova. Por isso, apesar de tudo, esta nova geração de mulheres portuguesas, que já começou a viajar, que sai muito mais, que percebe a pequenez e insignificância do bairrinho face à loucura de sítios, pessoas, situações que a cada momento estão a acontecer no mundo, é já muito mais segura, simpática, menos teatral, mais sincera e real.
C.
C., esta nova geração de mulheres que eu orgulhosamente faço parte é, como diz a minha sobrinha, muiiito à frente!
Bjs, Bee
concurrence next fleshed suddenly sandaig relationship departments inculcated hurtful comscore clever
masimundus semikonecolori
Post a Comment