Jun 22, 2007

Momentos que nos definem

Sabem aqueles momentos que nos acontecem e dizem muito sobre quem somos?

Hoje tive de dar um módulo de formação aos novos colaboradores da minha empresa. Como tal, e tendo em conta a minha condição de advogada, fui vestida formalmente - fato completo escuro, ar muito arranjado e sério, despachada e profissional. Durante o tempo que falei - que foi curto porque detesto perder muito tempo em formações - esteve tudo de olhos esbugalhados a olhar para mim. Quando acabei e sai com um ar despachado, veio uma formanda atrás de mim a correr "Dra.,! A Dra. desculpe mas, não sei bem como lhe dizer isto...se fosse comigo eu gostava que me dissessem...é que...a Dra. está de braguilha aberta...".

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Jun 17, 2007

Música Estéreo

Todos os Sábados à tarde, no meu prédio. O concerto começa sempre pela vizinha de baixo, que põe algo alternativo tipo Tori Amos. Segue-se o meu vizinho de cima, que resolve atacar com um indie-jazz qualquer. Eu, claro, estou entalada entre os dois a ouvir duas músicas em simultâneo. Como diz o ditado: se não os podes vencer, junta-te a eles. E assim contra-ataco com algo ligeiro e suave, para abafar o som dos outros meninos: Linkin Park e Franz Ferdinand sobrepõem-se a qualquer outra música, seja em mono ou em estéreo!

Jun 11, 2007

Segurança relativa

A minha porta da rua tem sistema de tranca dupla, horizontal e vertical. Parece uma coisa séria e segura, à prova de qualquer ladrão. Pois é. Mas isso não inclui os senhores das Chaves do Areeiro, que chegaram a minha casa para desencravar a porta e, com apenas um pé de cabra e em aproximadamente20 segundos, abriram a porta sem uma mossa...Unbelievable. Só para me sentir mais segura (não sei bem porquê) mudei o canhão da fechadura de casa. Desde que o assaltante não seja um ex-funcionário das Chaves do Areeiro, estou seguríssima!

Jun 9, 2007

Uma sexta diferente...

Há cenas de tal maneira surreais que às vezes penso porque raio é que acontecem sempre a mim e não aos outros...

Estava eu alegremente a jantar num japonês, tranquila e preparada para mais uma agradável sexta-feira à noite, caracterizada por uma boa jantarada e saída a seguir, quando a meio do jantar começo com calores. Calores e mais calores. Pensei que fosse o número elevado de pessoas no restaurante que me estivesse a incomodar. Mas não era. A seguir aos calores vieram as comichões. Muitas. Na cabeça, no pescoço, nos braços e pernas. E eu a pensar o que raio estava a acontecer e a tentar coçar disfarçadamente, porque ainda sou uma senhora educada. Mas a comichão era de tal ordem que era dificil disfarçar. A seguir começo, tal e qual como num filme de ficação cientifica, a sentir a cara a inchar. Latejar e inchar. Muito. Neste momento comecei a ficar preocupada com o alien que tinha decerto dentro de mim e perguntei à generalidade da mesa se a minha cara não tinha nada de estranho. Disseram-me que sim, para eu ir à casa de banho ver e, quando me olhei no espelho, assustei-me com o bicho disforme em que me estava a tornar. Acabou o jantar rapidamente e pedi para ser conduzida a uma fármácia, para comprar qualquer coisa que fizesse passar o meu número transformista...mas não tive sorte nenhuma. Na farmácia pedi qualquer coisinha que fizesse parar com aquilo ao que me responderam: Ó minha senhora, não lhe vamos vender nada. A senhora tem é de ir para o hospital, porque está a ter uma reacção alérgica grave e isso é perigoso...

Era meia-noite e meia e estava eu a entrar nas urgências do hospital, onde me passaram à frente de toda a população - estaria assim tão mal??? - e me deram umas ampôlas e uma injecção potentissima de qualquer coisa. Eu perguntei "e agora?", ao que me responderam alegremente: "Agora? Vá para casa imediantamente porque com aquilo que lhe demos vai cair knock-out nos próximos 20 minutos! - risada entre a classe médica que acha muita graça brincar com a desgraça alheia. Estavam a exagerar, claro. Só cai redonda passada uma hora e apenas dormi 12 horas seguidas. Humpff.

Como não faço ideia do que é que comi de diferente que eu possa ser alérgica, acho que nos próximos 365 dias vou pensar duas vezes antes de voltar a pôr os pés num restaurante japonês...

Jun 5, 2007

Uma questão de lógica

"A celulite é uma defesa orgânica feminina.
O organismo atira para as suas nádegas e as suas coxas o excesso de gordura que você come, ao invés de entupir suas artérias; por isso é que os homens têm enfartes em maior quantidade que as mulheres."

Eu sabia que tinha de haver uma justificação lógica. Mas como dizia uma amiga, se ainda assim der para não fazerem das minhas nádegas habitação própria permanente, eu agradeço ; )