Dec 26, 2007
Exagero do Natal
Depois de ter passado quase 48 horas à mesa, e ter conseguido ingerir comida que dava para alimentar uma familia inteira durante uma semana, estranhamente sinto-me...enfartada. Era um chazinho se faz favor!
Dec 18, 2007
Problemas técnicos
A porcaria da ligação wireless não funcionava e logo o computador não detectava redes sem fios nenhumas. Após ligar e desligar modem, router e pc várias vezes sem sucesso, liguei para o apoio técnico da Netcabo, já a mandar vir, é claro. Cena outra vez de desliga router, modem e pc da electricidade, reinicia tudo, nada. Da Netcabo perguntam-me se eu sei o que é uma rede sem fios e se eu tenho a certeza que o meu pc tem sistema wireless, apesar de já lhes ter dito anteriormente que sim. Desatino ainda mais, lá porque há um problema acham que as pessoas são todas imbecis, eu sei o que é uma ligação wireless e sei que a tenho, estão a gozar comigo, blá blá blá. Mandam-me verificar as configurações do modem e do router, das placas e o diabo a quatro mas está tudo bem. Estou cada vez mais irritada com a porcaria do serviço dos senhores e mandam-me esperar uns minutos, decerto para procurarem nos manuais uma resolução para o meu complexo problema. Após um minuto, aparece a voz do técnico a perguntar:
- Obrigado por ter aguardado. Olhe para o seu portátil e procure um botão de lado que diz on/off. Já encontrou?
- Sim (já a medo)...
- E como está?
-...em off...
- Pois. Se fizer on, liga o seu sistema wireless. Podemos ajudá-la em mais alguma coisa?
Agora com licença que vou ali pintar a cara de preto!
- Obrigado por ter aguardado. Olhe para o seu portátil e procure um botão de lado que diz on/off. Já encontrou?
- Sim (já a medo)...
- E como está?
-...em off...
- Pois. Se fizer on, liga o seu sistema wireless. Podemos ajudá-la em mais alguma coisa?
Agora com licença que vou ali pintar a cara de preto!
Dec 12, 2007
Lista de Natal
Sempre tive a mania de fazer listas. Listas de tarefas a fazer em casa, listas de assuntos a tratar que incluem idas à loja do cidadão e à EMEL, listas do trabalho do dia/semana, listas para tudo e um par de botas. São muito úteis especialmente para pessoas com tendência para a desorganização como eu. Os presentes de Natal não são uma excepção. Lá fiz a minha listinha, este ano com 32 pessoas. Perdi-a na minha primeira incursão de compras. Voltei a faze-la. Só tinha 29 pessoas. Mau, para onde foram as outras três almas? Enfim, que se lixe, hei-de me lembrar. Mais compras e lista desaparecida outra vez. $%&@#£$$! Volta a fazer. Volta a perder. Resultado: descobri que comprei presentes duas vezes para a mesma amiga. Trabalheira para tentar realocar um dos presentes (será que a minha prima de 60 anos gostará de um colar fashion XPTO que comprei a pensar numa jovem de 30??) e descobrir que ainda assim faltam 5 pessoas, os mais difíceis ficaram para o fim. Ora bolas. Eu gosto muito do Natal e de oferecer presentes, mas quando a tarefa se transforma numa empreitada confesso que é difícil manter o espírito natalício em alta!
Dec 11, 2007
He’s just not that into you
Já por incontáveis vezes ao longo das nossas vidas, nos vimos no meio de uma longa conversa com uma ou mais amigas sobre o sexo masculino e a sua interacção com o sexo feminino, conversas essas que após horas não chegam a lado nenhum. As mulheres vêem sinais, interpretam olhares, expressões ou frases e, na ausência deles, estabelecem teorias psicológicas de trazer por casa sobre o comportamento masculino e suas motivações. Como o pensamento masculino não é tortuoso como tendemos a achar (as mulheres é que se dedicam ao passatempo de dissecar ao mais ínfimo pormenor o significado de uma frase de duas palavras tipo “não posso”), vi, aqui há uns anos, um episódio brilhante do Sexo e a Cidade que passei a citar quando alguém liga a maquineta infernal do complicómetro. E vai que, nas minhas deambulações pela net, encontrei o diálogo do episódio em causa. Amigas e leitoras, não queimem mais neurónios sobre o tema, é tão simples quanto isto:
“Charlotte – So how did the date end?
Miranda – He walks me home, he kissed me goodnight at the door, I invited him up – he couldn’t ‘cause he had an early meeting -, we kissed again, then he said he’d call.
Carrie – Two kisses. Very promising.
Miranda – You think? Even though he didn’t come up?
Charlotte – Definitely. It means he likes you but he wants to take it slow. That’s nice.
Miranda – Berger, what do you think?
Berger – You really wanna know?
Miranda – Please, I would love to have a mans’ opinion for a change.
Berger – All right. I’m not gonna sugarcoat it for you. He’s just not that into you.
Charlotte – That’s not true!
Carrie – Don’t listen to him!
Miranda – No, no, I’m intrigued. Elaborate.
Berger – Look, I’m sorry but when a guy is really into you he’s coming upstairs, meeting or no meeting.
Carrie – Oh, that is ludicrous! What about extenuating circumstances? What about you’re stressed out, you’re on a deadline, you have a migraine…
Charlotte - … or a lot of guys are afraid of getting their feelings hurt and they don’t wanna ruin a friendship…
Miranda - … or, or, or they’re freaked out by their own feelings. There’s a lot of “push-pull” out there, a lot of mixed messages.
Berger – Yeah, I have to say that’s all code for “he’s not that into you”. With guys it’s very simple: we’re into you, we’re coming up, we’re booking the next date. There are no mixed messages.
Charlotte – No mixed messages?
Miranda – I’ve spent my life deciphering mixed messages.
Carrie – I’ve made a whole career of it!
Miranda – Uau. He’s just not that into me. I love it. It is the most liberating thing I have ever heard. Think how much time and therapy I could have saved over the last twenty years if I had known this.”
[«Sex and the City», época 6, 4º episódio]
“Charlotte – So how did the date end?
Miranda – He walks me home, he kissed me goodnight at the door, I invited him up – he couldn’t ‘cause he had an early meeting -, we kissed again, then he said he’d call.
Carrie – Two kisses. Very promising.
Miranda – You think? Even though he didn’t come up?
Charlotte – Definitely. It means he likes you but he wants to take it slow. That’s nice.
Miranda – Berger, what do you think?
Berger – You really wanna know?
Miranda – Please, I would love to have a mans’ opinion for a change.
Berger – All right. I’m not gonna sugarcoat it for you. He’s just not that into you.
Charlotte – That’s not true!
Carrie – Don’t listen to him!
Miranda – No, no, I’m intrigued. Elaborate.
Berger – Look, I’m sorry but when a guy is really into you he’s coming upstairs, meeting or no meeting.
Carrie – Oh, that is ludicrous! What about extenuating circumstances? What about you’re stressed out, you’re on a deadline, you have a migraine…
Charlotte - … or a lot of guys are afraid of getting their feelings hurt and they don’t wanna ruin a friendship…
Miranda - … or, or, or they’re freaked out by their own feelings. There’s a lot of “push-pull” out there, a lot of mixed messages.
Berger – Yeah, I have to say that’s all code for “he’s not that into you”. With guys it’s very simple: we’re into you, we’re coming up, we’re booking the next date. There are no mixed messages.
Charlotte – No mixed messages?
Miranda – I’ve spent my life deciphering mixed messages.
Carrie – I’ve made a whole career of it!
Miranda – Uau. He’s just not that into me. I love it. It is the most liberating thing I have ever heard. Think how much time and therapy I could have saved over the last twenty years if I had known this.”
[«Sex and the City», época 6, 4º episódio]
Dec 5, 2007
Surpresa!
Ando tão abandalhada na escrita de posts aqui do blogue devido a má vida que levo que, apercebi-me agora, este bloguito de trazer por casa com uma audiência enorme conquistada de cinco a dez leitores , fez um ano no passado dia 28 de Novembro e a data passou-me ao lado. UM ANO. Ele há coisas...
Ainda bem que estou a fazer coulants de chocolate! Vou procurar uma vela e cantar os parabéns a babar sobre os oito bolinhos quentes que vou tentar ingerir hoje, garantindo assim uma dor de barriga que me fará decerto ficar acordada pela noite fora como preciso para conseguir ler a papelada. Sim, não digam nada. Sou genial, eu sei!
Ainda bem que estou a fazer coulants de chocolate! Vou procurar uma vela e cantar os parabéns a babar sobre os oito bolinhos quentes que vou tentar ingerir hoje, garantindo assim uma dor de barriga que me fará decerto ficar acordada pela noite fora como preciso para conseguir ler a papelada. Sim, não digam nada. Sou genial, eu sei!
Uma questão de escolha
Estão em casa, pilha de papelada para ler impreterivelmente nessa noite. Estão cansados, estoirados mas, der para onde der, têm que ler aquela treta porque às 9 da manhã vão ter que falar sobre o assunto e dificilmente vai dar para improvisar. Qual das seguintes opções escolhiam:
(a) beber um cafezinho e ficar até às tantas a ler como deve ser o calhamaço que têm à vossa frente;
(b) ir cedo para a cama e pôr o despertador para as 6 da manhã na esperança que pela madrugada as coisas entrem mais rápido;
(c) tentar racionalizar a coisa e fixar uma meta, tipo numa hora dar uma vista de olhos na diagonal sobre o assunto, de forma a não fazerem figura completamente de ursos na reunião matinal.
Já meditaram e escolheram a resposta certa?
Do lado de cá, em meditação, tenho a dizer que a (a) não é possível - se bebo um cafezinho a estas horas amanhã pela hora do almoço ainda estou a dançar o fandango pelos corredores da empresa; a (b) ainda mais inviável, porque a possibilidade de o despertador tocar às 6 da manhã e eu me levantar da cama é mais remota que a possibilidade de eu ganhar o Euromilhões sem jogar; a (c) seria a resposta mais viável, mas implicaria alguma concentração e esforço.
Tchan tchan tchan: como o que me apetecia mesmo era comer algo doce, optei pela resposta ilógica à questão e não avançada antes, escolhendo a (d): caguei temporariamente na decisão e, já que não estava a dar nenhum documentário decente na tv cabo (a biografia do Ethan Hawke não me captou a atenção, se ainda fosse a vida de um lagarto num deserto qualquer já seria outra história), vim à net procurar uma receita de coulants de chocolate, que era mesmo aquilo que era absolutamente INDISPENSAVEL que eu começasse a fazer à uma da manhã, adiando assim a decisão sobre trabalho/não trabalho por mais uma hora, enquanto vou ruminando os coulants quentinhos que hão-de sair do forno daqui a bocado...
(a) beber um cafezinho e ficar até às tantas a ler como deve ser o calhamaço que têm à vossa frente;
(b) ir cedo para a cama e pôr o despertador para as 6 da manhã na esperança que pela madrugada as coisas entrem mais rápido;
(c) tentar racionalizar a coisa e fixar uma meta, tipo numa hora dar uma vista de olhos na diagonal sobre o assunto, de forma a não fazerem figura completamente de ursos na reunião matinal.
Já meditaram e escolheram a resposta certa?
Do lado de cá, em meditação, tenho a dizer que a (a) não é possível - se bebo um cafezinho a estas horas amanhã pela hora do almoço ainda estou a dançar o fandango pelos corredores da empresa; a (b) ainda mais inviável, porque a possibilidade de o despertador tocar às 6 da manhã e eu me levantar da cama é mais remota que a possibilidade de eu ganhar o Euromilhões sem jogar; a (c) seria a resposta mais viável, mas implicaria alguma concentração e esforço.
Tchan tchan tchan: como o que me apetecia mesmo era comer algo doce, optei pela resposta ilógica à questão e não avançada antes, escolhendo a (d): caguei temporariamente na decisão e, já que não estava a dar nenhum documentário decente na tv cabo (a biografia do Ethan Hawke não me captou a atenção, se ainda fosse a vida de um lagarto num deserto qualquer já seria outra história), vim à net procurar uma receita de coulants de chocolate, que era mesmo aquilo que era absolutamente INDISPENSAVEL que eu começasse a fazer à uma da manhã, adiando assim a decisão sobre trabalho/não trabalho por mais uma hora, enquanto vou ruminando os coulants quentinhos que hão-de sair do forno daqui a bocado...
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